A produção de etanol no Brasil vai ganhar um reforço.
O que antes era desprezado virou matéria-prima. A palha voltava para a lavoura como fertilizante. O bagaço ia para as caldeiras das usinas ser queimada para gerar energia elétrica. Agora eles poderão ser usados para produzir álcool.
Foram anos de pesquisa. Desde 2007, cientistas estudam para desenvolver essa nova tecnologia.
"É um álcool competitivo economicamente, e é competitivo também a nível ambiental", destaca Oswaldo Godoy Neto, gerente do projeto.
No laboratório, a palha e o bagaço passam por processos químicos. O açúcar das fibras é isolado e separado. A partir daí, a fermentação e a destilação usam os mesmos equipamentos já existentes nas usinas.
De acordo com os pesquisadores, o chamado álcool de segunda geração é tão eficiente quanto o álcool feito da cana. E com uma vantagem: a produção duplica sem precisar aumentar a área plantada.
No interior de São Paulo, a entressafra da cana começa em dezembro e prossegue até março. Durante esse período, as usinas ficam paradas. Com o novo processo, a indústria poderá continuar operando, já que a palha e o bagaço da cana podem ser estocados.
A tecnologia é inédita no Brasil. Vantagem para o produtor, que vê a produção aumentar sem novos custos. Vantagem para o consumidor, que pode encontrar combustível mais barato.
"Não faria sentido a gente fazer uma inovação dessa magnitude e levar um álcool mais caro do que nós produzimos hoje", conclui Sérgio Nicoletti, diretor da usina.
O que antes era desprezado virou matéria-prima. A palha voltava para a lavoura como fertilizante. O bagaço ia para as caldeiras das usinas ser queimada para gerar energia elétrica. Agora eles poderão ser usados para produzir álcool.
Foram anos de pesquisa. Desde 2007, cientistas estudam para desenvolver essa nova tecnologia.
"É um álcool competitivo economicamente, e é competitivo também a nível ambiental", destaca Oswaldo Godoy Neto, gerente do projeto.
No laboratório, a palha e o bagaço passam por processos químicos. O açúcar das fibras é isolado e separado. A partir daí, a fermentação e a destilação usam os mesmos equipamentos já existentes nas usinas.
De acordo com os pesquisadores, o chamado álcool de segunda geração é tão eficiente quanto o álcool feito da cana. E com uma vantagem: a produção duplica sem precisar aumentar a área plantada.
No interior de São Paulo, a entressafra da cana começa em dezembro e prossegue até março. Durante esse período, as usinas ficam paradas. Com o novo processo, a indústria poderá continuar operando, já que a palha e o bagaço da cana podem ser estocados.
A tecnologia é inédita no Brasil. Vantagem para o produtor, que vê a produção aumentar sem novos custos. Vantagem para o consumidor, que pode encontrar combustível mais barato.
"Não faria sentido a gente fazer uma inovação dessa magnitude e levar um álcool mais caro do que nós produzimos hoje", conclui Sérgio Nicoletti, diretor da usina.