Valor é o menor em 5 anos

06/04/2015 Combustível POR: Diário de Cuiabá - MT
O início da moagem de cana-de-açúcar desta nova safra nem começou, em Mato Grosso, mas o mercado do etanol hidratado se comporta como se os estoques tivessem sido repostos. Na virada do mês houve baixa generalizada de preços nos postos revendedores de Cuiabá e Várzea Grande, com o litro cotado em média a R$ 1,99, mas com variações de R$ 1,97, R$ 1,95 e até R$ 1,93, nesse caso, o valor de bomba é exclusivo para pagamento em dinheiro, como apurou o Diário, ontem pela manhã, em Várzea Grande. 
Considerando a média de R$ 1,99 nas duas cidades, pode-se dizer que o valor atual é um dos mais baixos dos últimos cinco anos para o período, caracterizado como de entressafra à matéria-prima, a cana-de-açúcar. Conforme a série histórica de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os meses de março de 2015 à 2011, fecharam com médias acima de R$ 2 na capital e em Várzea Grande. No mês passado, o litro do hidratado teve média de R$ 2,15 no Estado e de R$ 2,13 em Cuiabá e R$ 2,12 em Várzea Grande. 
Nas revendas, o discurso não mudou. Frentistas ouvidos pelo Diário, nas duas cidades, disseram que no final da semana veio a ordem dos gerentes de reduzir. “Nós já estávamos há mais de uma semana com o etanol a R$ 1,99, depois de estar a R$ 2,09, e no final do mês baixamos para R$ 1,95. Em seguida nosso concorrente também reduziu para o mesmo valor”, disse o funcionário de um posto de bandeira branca, no Cristo Rei. Em um revendedor Shell, na Avenida Miguel Sutil, o frentista disse que em fevereiro, após a alta do diesel e da gasolina, o etanol foi reajustado para R$ 2,29. Em meados de março passou para R$ 2,09 e nessa semana, em função da pressão da concorrência – a chamada ‘guerra de preços’ – reduziu para R$ 1,99. 
Para quem estava pagando cerca de R$ 2,29, R$ 2,19 e R$ 2,09, a redução na bomba veio em boa hora. O recuo, considerando o maior o menor valor registrado nesse ano, é de 13%, ou de R$ 0,30. Em reais, para quem enche o tanque, cerca de 50 litros, a economia total é de R$ 18. Com o litro a R$ 2,29, a ‘tanqueada’ custa R$ 114,50. Já a R$ 1,93, o desembolso é de R$ 96,50. “Se essa queda veio em plena entressafra fica a expectativa para outras quedas com o início da colheita da cana”, aponta a professora Élida Miranda. 
ACOMODAÇÃO – Entre os usineiros, a entressafra da cana existe, mas não há entressafra para o etanol, que conforme o segmento, sempre tem estoques suficientes para atender à demanda até que a nova safra comece. Como reforça o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool/MT), Jorge dos Santos, nunca faltou o combustível e nesse ano há reforço no estoque via etanol do milho, que desde o ano passado deixou ser uma produção experimental. Do milho já foram extraídos cerca de 67 milhões de litros, volume que se junta aos 540 milhões de hidratado derivado da cana, da última safra. “No dia 1º já deveria ter usina iniciando a moagem da safra 2015, mas devido às chuvas que ocorrem, não foi possível colher, mas até o final deste mês, todas as nova unidades estarão em atividade”.
 
Como avalia Santos, os preços em queda, ainda na entressafra da cana-de-açúcar, refletem uma movimentação do mercado. “Quando o governo federal autorizou a alta sobre a gasolina e o diesel, toda a cadeia se protegeu, e o etanol sofreu reajuste”. Como explica, as usinas aumentaram o valor do litro em R$ 0,08. “Como nosso sistema de produção depende do diesel, houve correção que foi metade da aplicada pelo governo federal no diesel. E no restante da cadeia, essa alta sobre o etanol chegou a R$ 0,30 e perdeu força no meio do caminho”. 
O início da moagem de cana-de-açúcar desta nova safra nem começou, em Mato Grosso, mas o mercado do etanol hidratado se comporta como se os estoques tivessem sido repostos. Na virada do mês houve baixa generalizada de preços nos postos revendedores de Cuiabá e Várzea Grande, com o litro cotado em média a R$ 1,99, mas com variações de R$ 1,97, R$ 1,95 e até R$ 1,93, nesse caso, o valor de bomba é exclusivo para pagamento em dinheiro, como apurou o Diário, ontem pela manhã, em Várzea Grande. 
Considerando a média de R$ 1,99 nas duas cidades, pode-se dizer que o valor atual é um dos mais baixos dos últimos cinco anos para o período, caracterizado como de entressafra à matéria-prima, a cana-de-açúcar. Conforme a série histórica de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os meses de março de 2015 à 2011, fecharam com médias acima de R$ 2 na capital e em Várzea Grande. No mês passado, o litro do hidratado teve média de R$ 2,15 no Estado e de R$ 2,13 em Cuiabá e R$ 2,12 em Várzea Grande. 
Nas revendas, o discurso não mudou. Frentistas ouvidos pelo Diário, nas duas cidades, disseram que no final da semana veio a ordem dos gerentes de reduzir. “Nós já estávamos há mais de uma semana com o etanol a R$ 1,99, depois de estar a R$ 2,09, e no final do mês baixamos para R$ 1,95. Em seguida nosso concorrente também reduziu para o mesmo valor”, disse o funcionário de um posto de bandeira branca, no Cristo Rei. Em um revendedor Shell, na Avenida Miguel Sutil, o frentista disse que em fevereiro, após a alta do diesel e da gasolina, o etanol foi reajustado para R$ 2,29. Em meados de março passou para R$ 2,09 e nessa semana, em função da pressão da concorrência – a chamada ‘guerra de preços’ – reduziu para R$ 1,99. 
Para quem estava pagando cerca de R$ 2,29, R$ 2,19 e R$ 2,09, a redução na bomba veio em boa hora. O recuo, considerando o maior o menor valor registrado nesse ano, é de 13%, ou de R$ 0,30. Em reais, para quem enche o tanque, cerca de 50 litros, a economia total é de R$ 18. Com o litro a R$ 2,29, a ‘tanqueada’ custa R$ 114,50. Já a R$ 1,93, o desembolso é de R$ 96,50. “Se essa queda veio em plena entressafra fica a expectativa para outras quedas com o início da colheita da cana”, aponta a professora Élida Miranda. 
ACOMODAÇÃO – Entre os usineiros, a entressafra da cana existe, mas não há entressafra para o etanol, que conforme o segmento, sempre tem estoques suficientes para atender à demanda até que a nova safra comece. Como reforça o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool/MT), Jorge dos Santos, nunca faltou o combustível e nesse ano há reforço no estoque via etanol do milho, que desde o ano passado deixou ser uma produção experimental. Do milho já foram extraídos cerca de 67 milhões de litros, volume que se junta aos 540 milhões de hidratado derivado da cana, da última safra. “No dia 1º já deveria ter usina iniciando a moagem da safra 2015, mas devido às chuvas que ocorrem, não foi possível colher, mas até o final deste mês, todas as nova unidades estarão em atividade”.
 
Como avalia Santos, os preços em queda, ainda na entressafra da cana-de-açúcar, refletem uma movimentação do mercado. “Quando o governo federal autorizou a alta sobre a gasolina e o diesel, toda a cadeia se protegeu, e o etanol sofreu reajuste”. Como explica, as usinas aumentaram o valor do litro em R$ 0,08. “Como nosso sistema de produção depende do diesel, houve correção que foi metade da aplicada pelo governo federal no diesel. E no restante da cadeia, essa alta sobre o etanol chegou a R$ 0,30 e perdeu força no meio do caminho”.