A proibição do plantio da segunda safra (safrinha) de soja em Mato Grosso, em função de uma mudança na legislação do vazio sanitário no Estado, levou a Vanguarda Agro a redirecionar parte da área que seria destinada à oleaginosa para o milho. "Prevíamos 11,5 mil hectares para a safrinha de soja, mas não foi viável. Recuperamos em parte essa área, em torno de 5 mil hectares, aumentando a safrinha de milho", disse na sextafeira Arlindo de Azevedo Moura, CEO da companhia, em teleconferência com analistas para comentar os resultados da empresa.
Uma instrução normativa publicada no início de fevereiro vetou a semeadura de soja seguida de soja em Mato Grosso. Assim, a Vanguarda, que é uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, revisou suas intenções e plantou 48,7 mil hectares de milho na segunda safra, 24,6% acima do ano passado. A expectativa da empresa é
encerrar a safra 2014/15 com uma área total de 248 mil hectares, 8,3% aquém da previsão inicial, e também 11,9% menor que na temporada passada.
No front financeiro, a Vanguarda reduziu seu prejuízo no ano passado: o resultado líquido negativo ficou em R$ 75,48 milhões, ante o prejuízo de R$ 229,8 milhões de 2013. Já a receita líquida aumentou 12,7% em 2014, para R$ 787,34 milhões.
Apesar da seca no plantio, as expectativas de produtividade da soja são boas, conforme Moura. Com 92% da colheita concluída, o rendimento está em pouco mais de 55 sacas por hectare em Mato Grosso. Mas como os plantios da Bahia e do Piauí sofreram mais com o clima adverso, a perspectiva é encerrar a safra com uma média
de 52 sacas, alta de 11% sobre 2013/14.
A Vanguarda já comercializou 82% da soja que prevê colher, a maior parte (67%) negociada em dólar, a US$ 8,78 por bushel (valor equivalente a US$ 12,04 por bushel no porto, nas contas da companhia). Atualmente, os contratos de soja são negociados entre US$ 9,60 e US$ 9,70 por bushel na bolsa de Chicago. No caso do algodão,
37% estão vendidos, e no do milho, 24%.
A empresa já adquiriu 20% dos fertilizantes para a nova safra 2015/16, e tem conseguido valores de 3% a 4% mais baixos em dólar, segundo Moura. Em relação aos investimentos (Capex), a Vanguarda estima um montante de R$ 30 milhões este ano, focados em melhoria do solo e do fluxo de armazenagem. "Não estamos prevendo grandes investimentos como nos últimos anos. Esse ano queremos gerar caixa para reduzir o máximo possível da dívida", afirmou Cristiano Soares Rodrigues, CFO da companhia.
A proibição do plantio da segunda safra (safrinha) de soja em Mato Grosso, em função de uma mudança na legislação do vazio sanitário no Estado, levou a Vanguarda Agro a redirecionar parte da área que seria destinada à oleaginosa para o milho. "Prevíamos 11,5 mil hectares para a safrinha de soja, mas não foi viável. Recuperamos em parte essa área, em torno de 5 mil hectares, aumentando a safrinha de milho", disse na sextafeira Arlindo de Azevedo Moura, CEO da companhia, em teleconferência com analistas para comentar os resultados da empresa.
Uma instrução normativa publicada no início de fevereiro vetou a semeadura de soja seguida de soja em Mato Grosso. Assim, a Vanguarda, que é uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, revisou suas intenções e plantou 48,7 mil hectares de milho na segunda safra, 24,6% acima do ano passado. A expectativa da empresa é
encerrar a safra 2014/15 com uma área total de 248 mil hectares, 8,3% aquém da previsão inicial, e também 11,9% menor que na temporada passada.
No front financeiro, a Vanguarda reduziu seu prejuízo no ano passado: o resultado líquido negativo ficou em R$ 75,48 milhões, ante o prejuízo de R$ 229,8 milhões de 2013. Já a receita líquida aumentou 12,7% em 2014, para R$ 787,34 milhões.
Apesar da seca no plantio, as expectativas de produtividade da soja são boas, conforme Moura. Com 92% da colheita concluída, o rendimento está em pouco mais de 55 sacas por hectare em Mato Grosso. Mas como os plantios da Bahia e do Piauí sofreram mais com o clima adverso, a perspectiva é encerrar a safra com uma média
de 52 sacas, alta de 11% sobre 2013/14.
A Vanguarda já comercializou 82% da soja que prevê colher, a maior parte (67%) negociada em dólar, a US$ 8,78 por bushel (valor equivalente a US$ 12,04 por bushel no porto, nas contas da companhia). Atualmente, os contratos de soja são negociados entre US$ 9,60 e US$ 9,70 por bushel na bolsa de Chicago. No caso do algodão,
37% estão vendidos, e no do milho, 24%.
A empresa já adquiriu 20% dos fertilizantes para a nova safra 2015/16, e tem conseguido valores de 3% a 4% mais baixos em dólar, segundo Moura. Em relação aos investimentos (Capex), a Vanguarda estima um montante de R$ 30 milhões este ano, focados em melhoria do solo e do fluxo de armazenagem. "Não estamos prevendo grandes investimentos como nos últimos anos. Esse ano queremos gerar caixa para reduzir o máximo possível da dívida", afirmou Cristiano Soares Rodrigues, CFO da companhia.