Vanguarda aumenta área da safrinha de milho

30/03/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
A proibição do plantio da segunda safra (safrinha) de soja em Mato Grosso, em função de uma mudança na legislação do vazio sanitário no Estado, levou a Vanguarda Agro a redirecionar parte da área que seria destinada à oleaginosa para o milho. "Prevíamos 11,5 mil hectares para a safrinha de soja, mas não foi viável. Recuperamos em parte essa área, em torno de 5 mil hectares, aumentando a safrinha de milho", disse na sexta­feira Arlindo de Azevedo Moura, CEO da companhia, em teleconferência com analistas para comentar os resultados da empresa.
Uma instrução normativa publicada no início de fevereiro vetou a semeadura de soja seguida de soja em Mato Grosso. Assim, a Vanguarda, que é uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, revisou suas intenções e plantou 48,7 mil hectares de milho na segunda safra, 24,6% acima do ano passado. A expectativa da empresa é
encerrar a safra 2014/15 com uma área total de 248 mil hectares, 8,3% aquém da previsão inicial, e também 11,9% menor que na temporada passada.
No front financeiro, a Vanguarda reduziu seu prejuízo no ano passado: o resultado líquido negativo ficou em R$ 75,48 milhões, ante o prejuízo de R$ 229,8 milhões de 2013. Já a receita líquida aumentou 12,7% em 2014, para R$ 787,34 milhões.
Apesar da seca no plantio, as expectativas de produtividade da soja são boas, conforme Moura. Com 92% da colheita concluída, o rendimento está em pouco mais de 55 sacas por hectare em Mato Grosso. Mas como os plantios da Bahia e do Piauí sofreram mais com o clima adverso, a perspectiva é encerrar a safra com uma média
de 52 sacas, alta de 11% sobre 2013/14.
A Vanguarda já comercializou 82% da soja que prevê colher, a maior parte (67%) negociada em dólar, a US$ 8,78 por bushel (valor equivalente a US$ 12,04 por bushel no porto, nas contas da companhia). Atualmente, os contratos de soja são negociados entre US$ 9,60 e US$ 9,70 por bushel na bolsa de Chicago. No caso do algodão,
37% estão vendidos, e no do milho, 24%.
A empresa já adquiriu 20% dos fertilizantes para a nova safra 2015/16, e tem conseguido valores de 3% a 4% mais baixos em dólar, segundo Moura. Em relação aos investimentos (Capex), a Vanguarda estima um montante de R$ 30 milhões este ano, focados em melhoria do solo e do fluxo de armazenagem. "Não estamos prevendo grandes investimentos como nos últimos anos. Esse ano queremos gerar caixa para reduzir o máximo possível da dívida", afirmou Cristiano Soares Rodrigues, CFO da companhia.
A proibição do plantio da segunda safra (safrinha) de soja em Mato Grosso, em função de uma mudança na legislação do vazio sanitário no Estado, levou a Vanguarda Agro a redirecionar parte da área que seria destinada à oleaginosa para o milho. "Prevíamos 11,5 mil hectares para a safrinha de soja, mas não foi viável. Recuperamos em parte essa área, em torno de 5 mil hectares, aumentando a safrinha de milho", disse na sexta­feira Arlindo de Azevedo Moura, CEO da companhia, em teleconferência com analistas para comentar os resultados da empresa.
Uma instrução normativa publicada no início de fevereiro vetou a semeadura de soja seguida de soja em Mato Grosso. Assim, a Vanguarda, que é uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, revisou suas intenções e plantou 48,7 mil hectares de milho na segunda safra, 24,6% acima do ano passado. A expectativa da empresa é
encerrar a safra 2014/15 com uma área total de 248 mil hectares, 8,3% aquém da previsão inicial, e também 11,9% menor que na temporada passada.
No front financeiro, a Vanguarda reduziu seu prejuízo no ano passado: o resultado líquido negativo ficou em R$ 75,48 milhões, ante o prejuízo de R$ 229,8 milhões de 2013. Já a receita líquida aumentou 12,7% em 2014, para R$ 787,34 milhões.
Apesar da seca no plantio, as expectativas de produtividade da soja são boas, conforme Moura. Com 92% da colheita concluída, o rendimento está em pouco mais de 55 sacas por hectare em Mato Grosso. Mas como os plantios da Bahia e do Piauí sofreram mais com o clima adverso, a perspectiva é encerrar a safra com uma média
de 52 sacas, alta de 11% sobre 2013/14.
A Vanguarda já comercializou 82% da soja que prevê colher, a maior parte (67%) negociada em dólar, a US$ 8,78 por bushel (valor equivalente a US$ 12,04 por bushel no porto, nas contas da companhia). Atualmente, os contratos de soja são negociados entre US$ 9,60 e US$ 9,70 por bushel na bolsa de Chicago. No caso do algodão,
37% estão vendidos, e no do milho, 24%.
A empresa já adquiriu 20% dos fertilizantes para a nova safra 2015/16, e tem conseguido valores de 3% a 4% mais baixos em dólar, segundo Moura. Em relação aos investimentos (Capex), a Vanguarda estima um montante de R$ 30 milhões este ano, focados em melhoria do solo e do fluxo de armazenagem. "Não estamos prevendo grandes investimentos como nos últimos anos. Esse ano queremos gerar caixa para reduzir o máximo possível da dívida", afirmou Cristiano Soares Rodrigues, CFO da companhia.