Variedades propicias ao florescimento flecham na região de Ribeirão Preto

04/07/2016 Cana-de-Açúcar POR: CanaOnline
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) previu, em abril, que o principal cinturão de cana do Brasil provavelmente teria uma florada intensa na safra 2016/17, similar à da última temporada, potencialmente reduzindo a produtividade nas áreas mais afetadas.
Na região de Ribeirão Preto, o flechamento da cana já começou. De acordo com pesquisadores do CTC, a florada intensa dos canaviais acontece cerca de seis meses após um conjunto complexo de condições ser alcançado, incluindo níveis de precipitação, temperatura e horas de sol. Um campo altamente impactado pela florada produzirá um volume menor de cana, com menos teor de açúcar.
Relatório do O CTC aponta que áreas produtoras importantes como Ribeirão Preto e Piracicaba, no Estado de São Paulo, terão novamente as condições para a florada. A diferença este ano, é que outras regiões produtoras não mostram a mesma inclinação para o fenômeno. Os campos no oeste de São Paulo e no sul de Goiás, por exemplo, tem risco mediano, ou mesmo baixo, de florada intensa.
O florescimento da cana é uma característica indesejada para a produção da cana-de-açúcar, pois acarreta uma série de prejuízos para a cultura. Quando a cana floresce os colmos param de emitir novos entrenós e iniciam um processo conhecido como isoporização. Esse processo se constitui na saída permanente de água das células do parênquima da planta e como consequência, tem-se a redução da densidade e do peso da cultura (as perdas em peso podem chegar a 30% em canas com alto índice de florescimento). Embora a cana perca água com a isoporização, não há alteração no teor de açúcar dos colmos, porém a extração desse açúcar na indústria é extremamente dificultada, reduzindo o rendimento do processo industrial.
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) previu, em abril, que o principal cinturão de cana do Brasil provavelmente teria uma florada intensa na safra 2016/17, similar à da última temporada, potencialmente reduzindo a produtividade nas áreas mais afetadas.
Na região de Ribeirão Preto, o flechamento da cana já começou. De acordo com pesquisadores do CTC, a florada intensa dos canaviais acontece cerca de seis meses após um conjunto complexo de condições ser alcançado, incluindo níveis de precipitação, temperatura e horas de sol. Um campo altamente impactado pela florada produzirá um volume menor de cana, com menos teor de açúcar.
Relatório do O CTC aponta que áreas produtoras importantes como Ribeirão Preto e Piracicaba, no Estado de São Paulo, terão novamente as condições para a florada. A diferença este ano, é que outras regiões produtoras não mostram a mesma inclinação para o fenômeno. Os campos no oeste de São Paulo e no sul de Goiás, por exemplo, tem risco mediano, ou mesmo baixo, de florada intensa.
O florescimento da cana é uma característica indesejada para a produção da cana-de-açúcar, pois acarreta uma série de prejuízos para a cultura. Quando a cana floresce os colmos param de emitir novos entrenós e iniciam um processo conhecido como isoporização. Esse processo se constitui na saída permanente de água das células do parênquima da planta e como consequência, tem-se a redução da densidade e do peso da cultura (as perdas em peso podem chegar a 30% em canas com alto índice de florescimento). Embora a cana perca água com a isoporização, não há alteração no teor de açúcar dos colmos, porém a extração desse açúcar na indústria é extremamente dificultada, reduzindo o rendimento do processo industrial.