Venda de adubo deve aumentar 4% neste ano

04/04/2016 Agricultura POR: Folha de São Paulo
Mesmo com o cenário das recentes quedas internacionais de preços das commodities, o volume de fertilizantes a ser entregue aos produtores brasileiros deverá aumentar 4,3% neste ano em relação ao que foi entregue em 2015.
A estimativa é de Victor Ikeda, analista do departamento de pesquisa e análise setorial do Rabobank, instituição financeira especializada no setor de agronegócio.
Com isso, após a forte retração de 6,2% nas vendas do ano passado, o volume de 2016 ficaria entre 30,5 milhões e 31,5 milhões de toneladas.
A estimativa de alta para este ano está em linha com a taxa de crescimento das vendas de adubo nos últimos 15 anos no país.
Segundo Ikeda, o desequilíbrio global, devido ao excesso de oferta e à demanda desaquecida, vem provocando queda nos preços dos fertilizantes desde o início de 2015.
Por isso, os preços nos portos brasileiros neste início de ano indicam queda de 25% em relação a igual período de 2015.
A indústria internacional de fertilizantes tem efetuado cortes na produção, a fim de adequar a oferta à demanda e dar suporte aos preços.
Mas o cenário de fraca demanda deverá persistir em 2016, avalia Ikeda.
Já no Brasil, alguns fatores poderão dar sustentação aos preços. Entre eles, a intensificação da demanda interna, custos portuários e fretes. Além disso, grande parte do produto é importada e deve ser impactada pelo dólar.
O momento é apropriado para a compra dos adubos em dólar, mas o produtor deve ficar atento à alta volatilidade cambial no país, avalia o analista do Rabobank. 
 
Mesmo com o cenário das recentes quedas internacionais de preços das commodities, o volume de fertilizantes a ser entregue aos produtores brasileiros deverá aumentar 4,3% neste ano em relação ao que foi entregue em 2015.
A estimativa é de Victor Ikeda, analista do departamento de pesquisa e análise setorial do Rabobank, instituição financeira especializada no setor de agronegócio.
Com isso, após a forte retração de 6,2% nas vendas do ano passado, o volume de 2016 ficaria entre 30,5 milhões e 31,5 milhões de toneladas.
A estimativa de alta para este ano está em linha com a taxa de crescimento das vendas de adubo nos últimos 15 anos no país.

 
Segundo Ikeda, o desequilíbrio global, devido ao excesso de oferta e à demanda desaquecida, vem provocando queda nos preços dos fertilizantes desde o início de 2015.
Por isso, os preços nos portos brasileiros neste início de ano indicam queda de 25% em relação a igual período de 2015.
A indústria internacional de fertilizantes tem efetuado cortes na produção, a fim de adequar a oferta à demanda e dar suporte aos preços.
Mas o cenário de fraca demanda deverá persistir em 2016, avalia Ikeda.
Já no Brasil, alguns fatores poderão dar sustentação aos preços. Entre eles, a intensificação da demanda interna, custos portuários e fretes. Além disso, grande parte do produto é importada e deve ser impactada pelo dólar.
O momento é apropriado para a compra dos adubos em dólar, mas o produtor deve ficar atento à alta volatilidade cambial no país, avalia o analista do Rabobank.