Venda de implementos deve parar de cair

29/12/2014 Agronegócio POR: Carine Ferreira – Valor Econômico
O faturamento das empresas de implementos agrícolas ligadas à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) deverão registrar redução de 10% a 15% neste ano, de acordo com Gilberto Zancopé, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da entidade.
De janeiro a outubro, a receita nominal do segmento caiu 29% na comparação com igual período de 2013, para R$ 7,953 bilhões. Em todo o ano passado, o faturamento alcançou R$ 13,105 bilhões, 16,2% mais que em 2012.
Conforme Zancopé, o comportamento do mercado nos primeiros meses do ano que vem deverá ser semelhante ao deste ano, sobretudo por conta do represamento de recursos por parte do BNDES e do atraso no processo de regulamentação das novas condições e taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Moderfrota.
As novas taxas de juros foram anunciadas na semana passada. No Moderfrota, o governo manteve os juros em 4,5% ao ano para pequenos e médios clientes e em 6% ao ano para grandes produtores rurais até 30 de junho de 2015. Os juros do PSI foram elevados para entre 6,5% e 11% ao ano, ante o intervalo vigente de 4% a 8%.
Entretanto, com a valorização do dólar frente ao real, Zancopé estima que a renda agrícola aumentará e, consequentemente, trará impactos positivos à demanda por equipamentos agrícolas.
Com a mudança do cenário cambial, acentuada nos últimos meses, o representante da Abimaq acredita que o desempenho do segmento em 2015 penderá mais para a estabilidade do que para a queda de 10% até agora estimada.
Zancopé observa que, apesar da redução das vendas registrada neste ano, depois de um 2013 recorde no mercado de implementos agrícolas, a comercialização de equipamentos voltados à pecuária registrou crescimento, embalada pelo bom momento dos segmentos de bovinos, suínos e aves.
Edson Miquilini, diretor comercial de mercado nacional da Nogueira, marca da NB Máquinas, lembra que o segmento de equipamentos para a pecuária vem crescendo nos últimos anos em patamares mais constantes - sem grandes expansões seguidas de fortes desacelerações. No caso da NB, as vendas deste ano deverão ficar estáveis em relação a 2013.
O faturamento das empresas de implementos agrícolas ligadas à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) deverão registrar redução de 10% a 15% neste ano, de acordo com Gilberto Zancopé, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da entidade.
De janeiro a outubro, a receita nominal do segmento caiu 29% na comparação com igual período de 2013, para R$ 7,953 bilhões. Em todo o ano passado, o faturamento alcançou R$ 13,105 bilhões, 16,2% mais que em 2012.
Conforme Zancopé, o comportamento do mercado nos primeiros meses do ano que vem deverá ser semelhante ao deste ano, sobretudo por conta do represamento de recursos por parte do BNDES e do atraso no processo de regulamentação das novas condições e taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Moderfrota.
As novas taxas de juros foram anunciadas na semana passada. No Moderfrota, o governo manteve os juros em 4,5% ao ano para pequenos e médios clientes e em 6% ao ano para grandes produtores rurais até 30 de junho de 2015. Os juros do PSI foram elevados para entre 6,5% e 11% ao ano, ante o intervalo vigente de 4% a 8%.
Entretanto, com a valorização do dólar frente ao real, Zancopé estima que a renda agrícola aumentará e, consequentemente, trará impactos positivos à demanda por equipamentos agrícolas.
Com a mudança do cenário cambial, acentuada nos últimos meses, o representante da Abimaq acredita que o desempenho do segmento em 2015 penderá mais para a estabilidade do que para a queda de 10% até agora estimada.
Zancopé observa que, apesar da redução das vendas registrada neste ano, depois de um 2013 recorde no mercado de implementos agrícolas, a comercialização de equipamentos voltados à pecuária registrou crescimento, embalada pelo bom momento dos segmentos de bovinos, suínos e aves.
Edson Miquilini, diretor comercial de mercado nacional da Nogueira, marca da NB Máquinas, lembra que o segmento de equipamentos para a pecuária vem crescendo nos últimos anos em patamares mais constantes - sem grandes expansões seguidas de fortes desacelerações. No caso da NB, as vendas deste ano deverão ficar estáveis em relação a 2013.