A montadora alemã Volkswagen apurou um lucro líquido atribuível aos controladores de 2,31 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2016, queda de 20,1% sobre o mesmo período do ano anterior. O consenso entre os analistas consultados pela Dow Jones previa uma queda de 15%, para 2,45 bilhões de euros.
O Brasil foi particularmente responsável pelo desempenho negativo, diante de fatores como queda na demanda e menor confiança do consumidor, de acordo com o comunicado da montadora.
A Volks, que ainda lida com um escândalo descoberto em 2015 de manipulação em softwares para medir a emissões de gases, havia contabilizado prejuízo recorde no acumulado de 2015.
A receita de vendas total do grupo recuou 3,4% nos três primeiros meses do ano, para 50,96 bilhões de euros.
A ausência de novas provisões no período permite antever que a fabricante automóvel pode já ter superado o pior do efeito financeiro da crise de manipulação de testes de emissão de gases.
O lucro operacional, que não inclui os resultados das joint ventures na China, subiu 3,4% no trimestre, também em base anual, para 3,4 bilhões de euros.
Brasil
No primeiro trimestre deste ano, a Volks registrou um declínio na demanda por veículos comerciais de 15% no Brasil sobre o mesmo intervalo em 2015. No mercado de automóveis para passageiros, o recuo foi de 37,6%, também no comparativo anual.
A montadora alemã avaliou que o mercado brasileiro continua, no primeiro trimestre, refletindo o impacto da recessão, com fraca demanda doméstica, preços baixos das commodities e menor confiança no governo.
Esses fatores levaram os volumes na região a caírem aos menores níveis desde 2006, com a demanda apresentando desempenho substancialmente menor devido às piores condições financeiras do país.
“O Brasil testemunha tendências macroeconômicas negativas persistentes nos primeiros três meses de 2016. Isso continua a ter um impacto negativo no consumo de novos veículos”, reforça a fabricante, no comunicado que acompanha as demonstrações financeiras.
Para os mercados na América do Sul, em geral, a Volkswagen prevê que os volumes vão provavelmente cair “sensivelmente menos” do que no ano passado.
Previsão
Este ano, a Volkswagen prevê que as receitas de vendas recuem até 5% no comparativo anual, dependendo de fatores como as condições econômicas nas regiões em que atua — particularmente na América do Sul e na Rússia — e da evolução das taxas de câmbio no período.
Em relação ao desempenho operacional, a companhia antecipa que o retorno operacional de vendas ficará entre 5% e 6% neste ano, enquanto a demanda global por veículos comerciais leves terá uma leve melhora no ano contra ano. “Esperamos que as tendências variem de região para região”, afirma em comunicado.
As entregas de veículos aos consumidores, porém, deverão ficar em linha com o ano passado, em meio às “persistentes condições de mercado desafiadoras”, apesar do crescimento de volumes na China.
A montadora alemã Volkswagen apurou um lucro líquido atribuível aos controladores de 2,31 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2016, queda de 20,1% sobre o mesmo período do ano anterior. O consenso entre os analistas consultados pela Dow Jones previa uma queda de 15%, para 2,45 bilhões de euros.
O Brasil foi particularmente responsável pelo desempenho negativo, diante de fatores como queda na demanda e menor confiança do consumidor, de acordo com o comunicado da montadora.
A Volks, que ainda lida com um escândalo descoberto em 2015 de manipulação em softwares para medir a emissões de gases, havia contabilizado prejuízo recorde no acumulado de 2015.
A receita de vendas total do grupo recuou 3,4% nos três primeiros meses do ano, para 50,96 bilhões de euros.
A ausência de novas provisões no período permite antever que a fabricante automóvel pode já ter superado o pior do efeito financeiro da crise de manipulação de testes de emissão de gases.
O lucro operacional, que não inclui os resultados das joint ventures na China, subiu 3,4% no trimestre, também em base anual, para 3,4 bilhões de euros.
Brasil
No primeiro trimestre deste ano, a Volks registrou um declínio na demanda por veículos comerciais de 15% no Brasil sobre o mesmo intervalo em 2015. No mercado de automóveis para passageiros, o recuo foi de 37,6%, também no comparativo anual.
A montadora alemã avaliou que o mercado brasileiro continua, no primeiro trimestre, refletindo o impacto da recessão, com fraca demanda doméstica, preços baixos das commodities e menor confiança no governo.
Esses fatores levaram os volumes na região a caírem aos menores níveis desde 2006, com a demanda apresentando desempenho substancialmente menor devido às piores condições financeiras do país.
“O Brasil testemunha tendências macroeconômicas negativas persistentes nos primeiros três meses de 2016. Isso continua a ter um impacto negativo no consumo de novos veículos”, reforça a fabricante, no comunicado que acompanha as demonstrações financeiras.
Para os mercados na América do Sul, em geral, a Volkswagen prevê que os volumes vão provavelmente cair “sensivelmente menos” do que no ano passado.
Previsão
Este ano, a Volkswagen prevê que as receitas de vendas recuem até 5% no comparativo anual, dependendo de fatores como as condições econômicas nas regiões em que atua — particularmente na América do Sul e na Rússia — e da evolução das taxas de câmbio no período.
Em relação ao desempenho operacional, a companhia antecipa que o retorno operacional de vendas ficará entre 5% e 6% neste ano, enquanto a demanda global por veículos comerciais leves terá uma leve melhora no ano contra ano. “Esperamos que as tendências variem de região para região”, afirma em comunicado.
As entregas de veículos aos consumidores, porém, deverão ficar em linha com o ano passado, em meio às “persistentes condições de mercado desafiadoras”, apesar do crescimento de volumes na China.