Vitória de Trump ameaça exportações alagoanas

10/11/2016 Açúcar POR: Gazeta de Alagoas
O resultado da eleição para presidente dos Estados Unidos deixou o mundo atônito. Contrariando pesquisas e previsões, o republicano Donald Trump derrotou a democrata Hillary Clinton e teve sua vitória projetada às 5h32 de ontem, tornando-se o 45º presidente a comandar os EUA. Assumirá a Casa Branca no lugar do liberal Barack Obama. Com discursos considerados extremistas e conservadores, Trump é visto como uma ameaça ao mundo. O longínquo Estado de Alagoas não foge à regra. Exportador de açúcar para os norte-americanos, o Estado se vê às voltas com a ameaça de perder seu principal comprador. Trump anuncia que quer rever as exportações.
A Gazeta ouviu a professora adjunta do curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Andrea Pacheco Pacífico, que falou sobre as projeções políticas e econômicas a partir do resultado das urnas, a situação dos migrantes e como devem ficar os acordos entre os Estados Unidos e Alagoas em relação, sobretudo, ao setor canavieiro, exportador de açúcar.
“Sim, Alagoas pode estar ameaçada com relação à exportação de cana-de-açúcar para os Estados Unidos. O isolacionismo comercial, a proteção aos produtores dos Estados Unidos também é bandeira do Partido Republicano, bandeira do Trump. Foi defendida várias vezes nos discursos dele. Por isso, um dos motivos do Trump de sair do Nafta [Tratado Norte-Americano de Livre Comércio]”.
A medida defendida por Donald Trump, afirma a professora Andrea, “é para proteger os Estados Unidos produtores. E o Brasil se sentir prejudicado não apenas na questão da cana-de-açúcar, especificamente Alagoas, mas o algodão, por exemplo, suco de laranja, aço. Vários casos que o Brasil já discutiu, juridicamente falando, em nível de sistema mundial de comércio com os Estados Unidos. É uma tendência que pode se concretizar e o comércio com os EUA ficar bem ameaçado”, alerta.
O resultado da eleição para presidente dos Estados Unidos deixou o mundo atônito. Contrariando pesquisas e previsões, o republicano Donald Trump derrotou a democrata Hillary Clinton e teve sua vitória projetada às 5h32 de ontem, tornando-se o 45º presidente a comandar os EUA. Assumirá a Casa Branca no lugar do liberal Barack Obama. Com discursos considerados extremistas e conservadores, Trump é visto como uma ameaça ao mundo. O longínquo Estado de Alagoas não foge à regra. Exportador de açúcar para os norte-americanos, o Estado se vê às voltas com a ameaça de perder seu principal comprador. Trump anuncia que quer rever as exportações.
A Gazeta ouviu a professora adjunta do curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Andrea Pacheco Pacífico, que falou sobre as projeções políticas e econômicas a partir do resultado das urnas, a situação dos migrantes e como devem ficar os acordos entre os Estados Unidos e Alagoas em relação, sobretudo, ao setor canavieiro, exportador de açúcar.
“Sim, Alagoas pode estar ameaçada com relação à exportação de cana-de-açúcar para os Estados Unidos. O isolacionismo comercial, a proteção aos produtores dos Estados Unidos também é bandeira do Partido Republicano, bandeira do Trump. Foi defendida várias vezes nos discursos dele. Por isso, um dos motivos do Trump de sair do Nafta [Tratado Norte-Americano de Livre Comércio]”.
A medida defendida por Donald Trump, afirma a professora Andrea, “é para proteger os Estados Unidos produtores. E o Brasil se sentir prejudicado não apenas na questão da cana-de-açúcar, especificamente Alagoas, mas o algodão, por exemplo, suco de laranja, aço. Vários casos que o Brasil já discutiu, juridicamente falando, em nível de sistema mundial de comércio com os Estados Unidos. É uma tendência que pode se concretizar e o comércio com os EUA ficar bem ameaçado”, alerta.