Lâmina de água deu para adubar e plantar a soja
Pode-se dizer que o mês de outubro foi o que o fenômeno “La Niña” revelou sua intensidade. E a sua principal “bagunça” foi no começo do mês, trazendo chuvas mínimas antes do dia 10 em apenas três das 23 estações pluviométricas que a Canaoeste colhe informações para fazer seu relatório diário de precipitação.
No segundo terço do mês, as águas até que voltaram, contudo ainda muito acanhada, a média de 27,5 mm foi insuficiente para mostrar que o tempo iria virar o suficiente para cobrir o tempo perdido em relação ao último ano sob o efeito climático (2017), quando choveu 97 mm por dia em média.
Os dez últimos dias do mês vieram com precipitações mais encorpadas (44,2 mm na média) e com mais regularidade, chegando muito próximo de uma a cada dois dias.
Assim, o mês de outubro se encerrou por um lado frustrante, a média de 72,1 mm é a mais baixa para o período nos últimos quatro anos, contudo com o suficiente para pelo menos evitar perder o adubo e o plantio da soja na rotação de cultura.
Campo Florido-MG
A Cana Campo também enviou as informações de sua estação a qual acusou uma lãmina mensal média um pouco superior (87,2 mm) em relação aos índices coletados pela Canaoeste. Contudo, no corrente ano, a associação passou por sua pior estiagem do século, ficando três meses (junho, julho e agosto) na mais completa seca, enquanto que em agosto choveu mínimos cinco mm.
Para novembro pelo menos as perspectivas são bastante positivas devendo o mês se encerrar perto de sua média histórica, o que significa ultrapassar a marca dos 200 mm.